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sexta-feira, 22 de junho de 2012

VOCÊ É CRISTÃO?

SE PREGASSEMOS SOMENTE JESUS E SEU EVANGELHO, OS QUE HOJE DETESTAM O CRISTIANISMO SE TORNARIAM NOSSOS IRMÃOS, ASSIM COMO HOJE QUANDO PREGAMOS SOMENTE O EVANGELHO DE JESUS, OS CRENTES DO CRISTIANISMO NOS TRATAM COMO SEUS MAIS PERIGOSOS INIMIGOS. É FÁCIL ASSIM CONCLUIR COMO CRISTO E O CRISTIANISMO SÓ TÊM EM COMUM O "CRIST"... O "ISMO" , TODA-VIA, É UM ABISMO INTRANSPONÍVEL.


Pr. CAIO FÁBIO

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A BENCÃO DA SANIDADE MÍNIMA

Atualmente vivemos num constante desequilíbrio de personalidades, bi-polaridades vem, bi-polaridades vão; até achamos que nós é que somos complicados e que não entendemos ninguém; a verdade é que tá tudo muito complicado, são tantos "donos da verdade" por aí  à fora...o amor realmente está se esfriando, porque? O Pr. Caio nos responde neste excelente texto, confira:

Nenhum de nós é totalmente bom da cabeça...
Se somos todos pecadores, somos também todos ruins da cabeça, de um modo ou de outro.
Por isto, não existe o ser “cabeça feita”.
Existe, sim, aquele que não liga para a cabeça de quem quer que seja; e também existe aquele que tenta ser um fazedor de cabeças.
Um sofre de apatia...
O outro sofre de excesso de antipatia...
de ser também empaticamente anti-pática, e antipaticamente simpática, quando houvesse a-simpatia essencial nos encontros humanos.
Só Jesus foi capaz disso o tempo todo.
Assim, todos nós somos mentalmente incapazes de viver em perfeito equilíbrio.
Ora, o normal é ser assim: mentalmente incapacitado de certas coisas, ou de certos discernimentos...
A gente entende...
Errar é humano...
Mas isso não nos põe na categoria dos mentalmente doentes. Apenas torna as nossas vidas enfermas da presunção de saúde: que é a doença dos sãos, os que não precisam de médico; ou a doença dos doentes que não querem cura.
Há, todavia, um outro nível básico e cotidiano pelo qual se pode aferir a saúde relativamente aceitável de cada um de nós: pelo modo como nos comportamos em relação ao próximo quando temos a condição de ajudá-lo ou de tornar a vida de todos mais fácil.
Você sabe se uma pessoa é “balanceada” — a própria palavra pressupõe uma oscilação — se ela sabe abrir espaço justo e verdadeiro entre os seus semelhantes.
Num outro nível, ainda mais rotineiro, nós temos que viver a partir da presunção de sanidade coletiva.
É apenas por esta razão que a gente dorme no ônibus, pega um avião, entra num táxi, faz uma curva de carro quando outro carro faz a mesma curva na direção oposta...
Em qualquer dos casos você confia na saúde da interação humana.
O motorista do ônibus quer voltar para casa.
O piloto do avião teria uma maneira melhor de se suicidar do que derrubando o próprio avião.
E o motorista do táxi está apenas tentando ganhar dinheiro, mas se pudesse estaria vendo um bom jogo de futebol sentando na poltrona de casa.
Então, somos os enfermos de mente que temos que confiar na sanidade uns dos outros até para fazer uma curva de carro na esquina...
Aonde isso nos leva?
Bem, para mim leva a mundos infindáveis, mas aqui quero apenas mencionar um deles.
Você já imaginou o tamanho da proteção que Deus dá à mente humana?
Ficamos assombrados com o mar...
Mas, e com a mente?
Ao mar Deus pôs limites, dos quais ele não passará. E ele o obedece.
Mas e quem põe limites àquele que é o pervertedor das mentes pervertidas?
O diabo teria inimaginável poder na Terra se o Deus de Jó não dissesse a ele: "Não lhe toques a mente!"
Nossas “doenças mentais”, em geral, ainda são meigas e dóceis se comparadas àquilo que o “mal” poderia realizar em nós — que temos a mente furada como um queijo suíço! — se não houvesse um capacete invisível sobre as mentes de todos os homens!
Vivemos, entretanto, dias nos quais é possível sentir que a camada protetora está ficando fina...
O Apocalipse nos diz que chega o tempo em que seres antes acorrentados são liberados a fim de atormentar os homens... os quais desejam morrer... e não conseguem.
Daí procederá a pior loucura coletiva!
É a loucura de existir... acompanhada por ardente ânsia de morrer...
Daí é que vem a loucura mais louca e mais destrutiva.
A loucura se instala coletivamente mais do que nunca quando uma coletividade perdeu a significação para existir.
Aí, cumpre-se Apocalipse 9.
Aí, cumpre-se aquilo que a humanidade jamais conheceu: a última loucura!
E é por se multiplicar a iniqüidade que faz o amor se esfriar de quase todos que se instala a última loucura.
O resto é apenas loucura.
O Apocalipse fala dela o tempo todo.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!
Quem tem coração grato, curve-se e adore!
Quem ainda não vestiu o Capacete da Salvação, ponha-o logo sobre a cabeça!
E o Deus da Paz guardará os vossos corações e mentes em Cristo Jesus, o Nosso Senhor!

Pr. Caio Fábio
Escrito em 2003

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Geração Algodão Doce, já vice?

Texto excelente para uma reflexão de mudanças comportamentais de gerações, olha se você não é mais um algodão doce desses por aí! Boa Leitura!

QUE TEMPOS!
Quando comecei a pregar no início da década de setenta eu olhava para tras, para os milhões que antes tinham dado tudo de si para fazerem a memo coisa que eu então começava a fazer, e ficava com vergonha.
VERGONHA de ir de cargo ou de avião; vergonha de usar o radio e a televisão; vergonha de toda a proteção garantida na Constituição; vergonha de ter um sistema de Correios tão rapido; vergonha de tanto conforto de bone auditorios, teatros, praças, ginasios e estadios; vergonha de outdoors, cartazes, chamadas mas mídias em geral; vergonha de tudo ser to facil, e, apesar disso, poucos aparentemente perceberem isto.
ESTA FOI UMA DAS RAZÕES PELAS QUAIS CORRI TANTO!
Era to facil que eu tinha vergonha de far menos do que poderia!
Então vivo como aqueles que em amo de eleições presidenciais se dedicam como candidatos a ganharem o pleito. Assim, for am quase três decadas de pregações e um ritimo frenetico de viagens no Brasil e em volta do planeta.
HOJE, quando vejo que não tenho que sair da cadeira pra fazer quase a mesa coisa (digo "quase" porque já coisas que vc só realiza in loco)-- fico com mais vergonha ainda.
TAMBÉM SINTO VERGONHA DESTA GERAÇÃO que tem tudo to facilitado, mais e muito mais do que quando comecei, mas que proporcionalmente oferece to menos do que é possivel.
MENOS NO TEMPO DO MAIS!
Esta é a tragédia!
Sim, pois de comunicação à doação nunca nada antes foi to facil realizar: sem falar que nunca foi to simples, acessível e barato.
QUANTO MAIS FACIL, MAS FRACOS!
É a SINDROME DO PLAYBOY!
É como aqueles que ficaram ricos por term ganhado uma herança!
SOMENTE O TRABALHO nos fazer entender o significado de cada coisa!
É por esta razão que chamo esta geração de ALGODÃO DOCE. Sim, é gostosa, ta to quanto é fragil e sem consistencia para o existir; e menos ainda para o viver as implicações do DISCIPULADO DE JESUS!
USE AS FACILIDADES, mas não se limite a elas. Escolha também realizar coisas que vc julgue PRIMITIVAS, pois serão essas últimas que darão carnegão, tutano e força ao ser.
TECLE tambem com os pés andando para a cada de doentes, pobres e necessitados. TECLE com abraços, acolhendo PRESENCIALMENTE os marginalizados. TECLE com atos distantes da Internet e do computador, pois, assim, vc não perderá o real significado da dor e do existir humano.
PENSE NISTO e reorganize o sentido da sua vida e os potenciais do seu existir!
UM GRANDE BEIJO!



Pr. Caio Fábio no Facebook 28/05/2012

AS CRIAÇÕES ARTIFICIAIS TAMBÉM MUDAM A NATUREZA DA ALMA HUMANA!

Achei interessante no texto à seguir o quanto precisamos aprender com as gerações passadas e o quanto o saudosismo nos faz falta quando somos engessados por uma geração tão imediatista, insensível e perdida como a atual. É hora de reflexões como esta para moldarmos um pouco a nossa existência a dias melhores. Boa Leitura!


AS CRIAÇÕES ARTIFICIAIS TAMBÉM MUDAM A NATUREZA DA ALMA HUMANA!

uando meus avós paternos se conheceram na Bahia ela [minha avó] era filha de uma família tradicional de ascendência francesa, e ele era um amazonense criado no interior do Estado, no meio da floresta, embora educado, culto e refinado nos saberes acadêmicos. 
Naquele tempo isso era obra de “padrinhos prósperos”, e que levavam a sério a educação de seus “afilhados”. Ora, meu bisavô era um homem rude, embora inteligente, e, portanto, desejava que seus dois filhos, João e Maria, gerados quando ele já passava dos 70 anos fossem bem educados.
O velho viveu até aos 104 anos e morreu por decisão eutanásica de não se alimentar, pois dizia que estava cansado de tantos anos, ainda que não tivesse jamais ficado doente, enxergasse bem e não sofresse de nenhum achaque da idade, mas, dizia que para ele, dera... Achava que vivera de-mais... Era bastante! 
Todavia, como não possuísse meios para educar os dois filhos em um centro mais avançado, entregou-os aos cuidados de um compadre de mais posses. Minha bisavó morrera cinco anos após o casamento com o velho de setenta e poucos... 
Quando chegou o tempo da educação acadêmica formal meu avô mudou-se para Salvador, onde conheceu minha avó. Ela rica, e ele pobre, porém, culto. 
Uma vez formado, ele tinha que voltar ao interior do Amazonas a fim de cuidar do Seringal/Castanhal da família. Ela, porém, enfrentava grande resistência por parte da família e de amigos citadinos quanto seguir aquele homem bom, mas duro. Ele foi. Ela ficou. Mas ficaram amarrados um ao outro pelo amor e pelo compromisso. Ele prepararia tudo... Então ele voltaria para busca-la. 
Seis anos passaram... Apenas papéis de carta de amor os embalavam em seus amores e compromissos. Os parentes e amigos diziam que ela deveria pegar um dos muitos solteiros disponíveis em Salvador e salvar-se daquele amor por cartas. Ela dizia: “Ele me ama, e eu o amo. Ele é homem de palavra. Ele volta!” E voltou. Sim, voltou; e a levou; e viveram um grande e fiel amor, do qual nasceram 13 filhos; e também em razão do qual criaram muitos outros...; sem falar que transformaram sua casa/hospital num abrigo para centenas e centenas de desabrigados, marginalizados e doentes, conforme narro em meu livro “Confissões de um Pastor”.
Meu pai era o oitavo filho daquela prole. E como meu avô já sustentasse outros filhos estudando no Rio e Salvador, estando o Brasil na guerra em favor dos Aliados, e não havendo em Manaus Faculdade de Arquitetura [sonho de meu pai], mas apenas Faculdade de Direito; e mais: já estando meu avô muito doente, disse ao meu pai que ele deveria renuncia a Arquitetura e fazer Direito; e mais: incumbiu-o de ir, aos 18 anos, passar pelo menos 4 meses do ano no Seringal/Castanhal da família, no fim do mundo; pois ele era o único filho homem disponível para aquela missão da qual a família também dependia. 
Ora, papai não contava com uma das pernas desde cedo, quando uma injeção mal dada destruiu o seu nervo ciático. Andava de muletas...
E lá foi ele... Fazia a Faculdade de Direito, e, nas férias, perdendo aulas, embrenhava-se na selva por quatro meses. Eram dias e dias de solidão. Remava semanas, sozinho, sem uma alma para conversar. Aguardava o “batelão” que recolhia a seringa e a castanha, algumas vezes esperando por até dois meses na beira de um rio, sem ninguém; contando apenas com a companhia dos porcos do mato, desejosos de comerem as castanhas, com uma infinidade de mosquitos carapanã, e com a doce presença dos escritores clássicos da literatura universal. No mais, tudo era chuva, desconforto e silêncio!...
Por seis longos anos lhe durou aquela rotina anual. E, dizia ele, nunca lhe foi uma pena, uma perda, uma supressão de vida. Ao contrário, para ele ali se haviam nele instalado os valores mais preciosos da rigidez, da seriedade, da paciência, do silencio e da renuncia amorosa. 
Aquele era um tempo em que o tempo era subjugado pelo espirito do homem!
E mais: era o homem quem fazia o tempo e não o tempo ao homem!
Sim, o homem se sentia senhor do tempo e das oportunidades, e não o tempo/oportunidade era senhor do homem!
Que diferença faz isto para a formação do caráter humano. Apenas quem vive sob o senhorio angustiado do tempo/oportunidade/velocidade não pode compreender tais coisas!
Assim eram forjados no homem os sentidos de rigidez, de resistência, de interioridade, de felicidade na solidão, de resignação feliz e de alegria de ser no servir quieto e útil a outros mais do que apenas o eu-próprio.
Hoje tal coisa é inconcebível a um menino idiotado de 18 anos; que morre de tédio se por um dia não tiver celular, balada, festa, filme, chat, MSN, SMS, e um festival de contatos aflitos e ansiosos. Sim, tendo que estar conectado com tudo e todos; usando todos os aparatos tecnológicos da pós-modernidade...
Ora, tais coisas não são apenas midiáticas, mas, sobretudo, existenciais e psicológicas. De fato são demônios espirituais; os quais possuem a alma como se fossem naturezas eternas do homem.
Mas a vida não era apenas possível sem tais coisas. De fato era muito mais feliz. Sim; era mais humana, mais nobre, mais forte, mais digna, mais sóbria, menos carente, menos vulnerável, menos tudo de mal que vejo à volta!
Antes um menino era tratado como homem aos 13 anos; aos 18 anos ele era respeitado; aos 21 era um senhor responsável; aos 30 era um servo da vida; aos 40 era um ser sábio; aos 50 era um avô lúcido; aos 60 era um guia exemplar para muitos. Digo: caso ele já não estivesse adoecido pela urbanidade embabacada do Rio ou de São Paulo; ou de New York ou Paris.
Tenho muita pena desta geração de seres retardados, tementes do tempo, apavorados com a solitude, enfraquecidos diante de qualquer que seja a espera, ainda que de minutos!
Sim; uma geração sem paciência, sem renuncia e sem a alegria de certas resignações saudáveis e altruístas!
Digo isto reconhecendo que a minha geração, embora ainda não tecnológica ao extremo — somente vi televisão a primeira vez aos 10 anos de idade, em Copacabana —, já era fraca se comparada à do meu avô e à do meu pai. 
Ainda assim [...] tínhamos que esperar um ano pra ver um filme ganhador do Oscar ou o mesmo período para ter acesso ao Album do Woodstok. 
Embora tivéssemos visto o homem pousar em tempo real na Lua, e, logo depois, tivéssemos visto o Brasil ganhar a Copa de 70 ao vivo e a cores no México. 
No mais, tudo demorava muito mais... Todavia, já havia uma ansiedade latente em todos nós. Sim, uma angustia quanto ao tempo [...] e que aparentemente não existia nos mais antigos.
No plano da existencialidade ainda se buscava conquistar uma menina por um ou dois anos... Sim, ainda se dava tempo ao encontro, ao cortejo, à resposta... 
E mais: não era anormal quando se ouvia falar de uma mulher que havia sido capaz de amar apenas uma vez na vida, e, não tendo sido correspondida, nunca buscara outro alguém para tapar o buraco de qualquer que fosse a carência. Havia até certa dignidade humana em tal resignação afetiva, e ninguém fazia força para desencanar tal alminha devota ao amor singular não correspondido.
Ainda me lembro de que havia até homens capazes de tais entregas... Sendo isto não tão comum nos homens quanto nas mulheres; mas eles ainda existiam...; e não se recomendava a eles ou elas um analista a fim de se curarem de tal “mal”. Sim, posto que amor fosse coisa de amor mesmo; e não de ocupação quase afetiva e apenas social!
ORA, o que isto tem a ver com o fato de que a tecnologia humana altera a alma, fazendo com que invenções meramente tecnológicas se tornem significados existenciais?
Nos dias de hoje meu avô seria diagnosticado como um neurótico e minha avó como uma alienada afetiva. Meu pai seria um submisso que entregara seus sonhos às necessidades da família. E a mulher capaz de amar uma única vez, negando-se a entregar-se sem amor a outro homem, seria considerada uma obcecada e adoecida, carente de uma boa analise. 
HOJE, com todos os chats e com o Facebook não há tempo a perder. O tempo é senhor da alma. Relacionar-se é uma imposição. Sim; não importa a razão! O que não se admite é a solitude como boa companhia jamais!
Então, tais facilidades tecnológicas se tornam parte da alma; e não existir para atender suas demandas ou ofertas é estar adoecido e descompassado em relação ao tempo. 
Surgem então os carentes profissionais, os tarados existenciais, os esburacados sem cura, os que se sentem perdendo tudo se não estiverem conectados; ainda que isto seja num mundo de fantasia como um “Second Life”.
Todos os dias na Vem e Vê TV ouço os que falam comigo no chat, e, invariavelmente sinto as angustias de suas crises existenciais/tecnológicas. 
Quanto mais velocidade..., mais perda de tempo; mais angustia; mais pânico de solidão; mais superficialidade; menos amor; menos valor; menos convicção ser; menos individuação!
São almas em bits, em gigas, em megabits!
Todavia, são almas sem paciência, sem espera, sem sobriedade e sem paciência. Sim, são almas em frames, em nano realidades, em perfis sem verdade, em contatos sem realidade!
Não há faces, há facebooks; não há vidas, há perfis; não há tempo, há urgências angustiadas!...
Em meio a isto tudo, como vencer as tentações?
Sim, pois, para vencer as tentações — que são miragens da realidade — a pessoa tem que ter calma, silencio, quietude, e, muitas vezes, renuncia e resignação!
Todavia, tais palavras não são compatíveis com as urgências em bits que são impostas sobre a alma. Tudo é instantâneo e nada pode ser paciente. 
Tudo é realizável, e nada pede renuncia. Tudo tem que ser atendido, e, portanto, nada demanda resignação quieta e silente!
A alma se tornou um fenômeno quântico, e não mais um fenômeno do tempo e da espera. Mundos paralelos nos são oferecidos enquanto se resolve alguma suposta realidade demorada. 
Assim, pergunto: que alma humana pode sobreviver em sua originalidade natural em tempo de tanta artificialidade dada como parte da própria natureza humana?
Desse modo, essa coisa de Jesus de “tomar a sua cruz e segui-Lo” torna-se algo inviável em tempos de nanocruzes, de bitcruzes e de megaegos!
E mais: em tempos de tecnologização/midiática da alma, que amor quererá ser eterno? 
Sim; quem amará porque ama, e não porque seja amado, ou desejado, ou apenas porque ame mais a conexão do que a pessoa em si?
O que posso dizer é que eterno é o buraco tecnológico que se abriu na natureza humana, posto que não seja humano tal vazio que se faz passar por carência humana na maioria de nós!
Quem ainda tiver tempo para ouvir, ouça; ou quem ainda tiver paciência para ler e pensar, por favor, considere!
Nele, que sempre fez tudo seguindo o tempo e a hora do Pai,

Caio

6 de janeiro de 2012

Copacabana RJ

terça-feira, 8 de maio de 2012

Entendendo o que é a Missão Pequeninos na nigéria


Marcelo Quintela é o responsável pela missão na Nigéria leia o texto abaixo e assista aos vídeos e você verá o quanto é sério o que se tem pra fazer por este povo. Leia, assista, entenda, ore, divulgue e contribua, lembre-se não é fácil para alguém abdicar de sua vida cotidiana e está lá, honrando o nome do Senhor Jesus. Pense nisso! 

MISSÃO PEQUENINOS NA NIGÉRIA - nos ajude a ir pregar o Evangelho!

Amigos queridos, olá

Todos vocês têm conhecimento da seriedade com que o pastor Caio encara desafios de Amor na direção do próximo. Dessa vez, nosso próximo não está tão próximo. Não é uma pessoa, é toda uma gente, um povo: são as criancinhas Nigerianas do sul do mais populoso país africano.

Ao longo das últimas duas semanas, o Caminho da Graça levantou informações sobre o inferno que os assola, e só então descobrimos a imensidão grotesca do problema: A igreja evangélica local, em sua versão mais neopentecostal e comercial, arranca dinheiro de um povo sofrido fazendo exorcismos violentos de pequeninos que são acusados "profeticamente" pelos pastores de serem possessos de espíritos malignos de bruxaria, segundo a mesma teologia de sincretismo cultural que vigora aqui no Brasil "cristão".

Os pais sem dinheiro para pagar pela libertação abandonam seus filhotes, e os vizinhos tratam de cometer toda sorte de violência contra os bruxinhos-mendigos.

Nós queremos ir até lá (nosso coração já está lá!!!), e para tanto, separamos uma conta corrente para receber contribuições nesse sentido, que, pela Graça de Deus, tem vindo diariamente de todos os lugares, igrejas e leitores do site.

Nosso projeto nessa primeira missão de reconhecimento é estabelecer lá uma base permanente de atuação, e nesse objetivo, estamos nos valendo dos seguintes itens:

1)    Publicação de literatura infantil com os versículos em inglês (a Nigéria é ex-colônia britânica) onde fica claro como Jesus trata os pequeninos. Nossos desenhistas estão trabalhando nas ilustrações e nós estamos inserindo exercícios devocionais para se fazer em família, a fim de proteger os pais pela via do conhecimento de Deus. Vamos distribuir de casa em casa.

2)    Publicação de um "NT africano", com os quatro evangelhos na versão King James, para distribuição maciça entre os adultos, com estudo direcionado contra essa teologia maluca da Batalha Espiritual que destrói criancinhas, das quais pertencem o Reino. A capa e o conteúdo já estão prontos. Digo, a arte. Falta mandar imprimir.

3)    Uma equipe de 11 a 13 irmãos que vão nos acompanhar nessa empreitada. Todos falam inglês, tem coração missionário, e lhes digo a verdade: É gente sóbria, entretanto, dispostos a doar a Vida, a morrer pela causa, seja aqui seja na África. É gente que trabalha nesse mundo, mas já saiu dele faz tempo! São soldados do amor.

4)    Pretendemos ficar lá uns 15 dias, converter o coração de alguns pastores-do-bem, de alguns "filhos da paz" e dos "cornélios" que Deus nos colocar no caminho, para com eles, levantar uma tenda de atendimento ininterrupto de gente confusa com as profecias que recebem o tempo todo.

5)    Apoiar as ONGs locais que trabalham recolhendo as crianças abandonadas. Algumas em condições de desnutrição e ferimentos mortais. São só duas ONGs, mas estão muito bem dispostas a nos receber lá, e nos levar aos lugares onde podemos fazer o que eles não fazem: Pregar o Perfeito Amor que lança fora todo MEDO. Sim, as ONGs fogem do aspecto religioso e ainda tem suas iniciativas invadidas pelos "obreiros" fanatizados que destroem, literalmente e em nome de Jesus, suas instalações, no pior estilo de dominação espiritual dos territórios inimigos que aprenderam com uma neuza-etioka que existe lá numa versão terrorista (a apóstola Helen Ukpabio)

6)    Queremos enfrentá-la com a mesma arma que ela usa. Produzindo filmes. Sim, ela é uma das maiores produtores de filme, e a Nigéria é o terceiro maior consumidor de filmes "caseiros" do mundo. Para tanto, iniciaremos ainda um projeto de vídeos especiais. Todos têm TV e video, e o principal entretenimento local.

Amigos, se vocês leram até aqui, por favor, respondam ao nosso apelo: Não temos dinheiro nem para as passagens ainda. Não imaginávamos que cada passagens custaria 4.500 reais.

Vejam, temos quase 30 mil reais em conta (atualização dia 01/11). O "Caminho da Graça" em Recife ofertou 4.500 reais desse total. A outra metade nos veio por via de pequenas contribuições individuais. As igrejas que tomaram a iniciativa de escrever dizendo que nos apoiariam, ainda não o fizeram de fato, e as que fizeram, depositaram valores mínimos.

Amigo, se você puder nos ajudar... Pense a respeito, e nos responda o quanto antes, para que possamos marcar uma data de ida. Basicamente, precisamos de passagens e patrocínio de literaturas/vídeos. Lá, nos viramos... Nos hospedaremos em qualquer lugar viável e as ONGs nos suprirão de alimentação.

Tudo que podemos fazer estamos fazendo, e disso não nos advirá qualquer lucro, senão o privilégio de participar dessa Obra!

Privilégio para o qual convidamos você também, conforme a disposição do seu coração e as possibilidades de seus recursos.

Marcelo Quintela
Caminho-Nações

Para assistir os vídeos falando sobre o que está acontecendo a essas crianças acesse:




Como contribuir para a Missão Pequeninos na Nigéria


MISSÃO PEQUENINOS NA NIGÉRIA – Deles é o Reino!

Gente querida, paz e bem!

Aos que assim entendem e podem contribuir financeiramente para o sustento do que desejamos fazer, seguem abaixo a conta bancária que temos disponibilizado a fim de facilitar as contribuições.

Para depósitos no BRASIL:

BANCO ITAU
Agência: 2974 | Conta: 27523-8

As doações via internet exigem a identificação do CNPJ.
ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA CAMINHO NAÇÕES
CNPJ: 13.099.198/0001–54

*Após o depósito, envie-nos o comprovante com seu nome e telefone para o e-mailcontato@caminhonacoes.com, para que possamos identificar sua doação.

Desde já, somos gratos por sua ajuda e apoio, na certeza de terem sido feitos com alegria grata e consciente.

Chico

Equipe Caminho Nações

Para onde vai o teu dízimo e tua oferta é agradável ao Senhor?

Achei muito interessante como o Rev. Caio Fábio abordou a resposta de uma irmã em Portugal de como ela deveria canalizar o seu dízimo; e embora saibamos que estamos na graça vivemos como estando dentro da lei, essa visão nos obriga a direcionar os nossos recursos muitas vezes nas mãos de pessoas descomprometidas com o reino o que por si só, na minha visão, já torna-se um erro a ser repensado por um cristão verdadeiro. Motivo-me a postar tal palavras, quando olho pra missão desenvolvida pela equipe do  Rev. Caio Fábio, com o projeto Nigéria, quem o conhece, sabe o quanto é desafiador e necessita de recursos materiais (dinheiro mais precisamente falando), e não só orações; por outro lado, vemos em nossas igrejas, práticas cada vez mais medíocres, o recolhimento de dízimos e ofertas, em satisfação aos interesses de líderes ou mesmos liderados, que dia-a-dia nos dão a respostas a utilização desses recursos pelos seus frutos, que vão desde carros luxuosos, viagens de 5 estrelas pela Europa e resto do mundo, as mais pequenas e sorrateiras formas de gastá-los nos seus bel prazer. Tudo isso nos convida a repensar a nossa postura sob o dízimo e ofertas. Após ler o texto abaixo, faça uma breve reflexão do seu compromisso com o reino de Deus e pergunte a você mesmo o que mais vale à pena. Boa leitura!




(Foi retirado do texto abaixo algumas partes, o seu conteúdo integral é encontrado em caiofabio.net)


A idéia de que o “dizimo” é devido à “igreja” é uma tentativa de fazer do mero ajuntamento cristão algo pesado, legal, estatal, religioso, como era o “Templo de Jerusalém”. 

No entanto, essa perversão não aconteceu desde o princípio. Os primeiros discípulos contribuíam, primeiro, para ajudarem-se uns aos outros (“...a família da fé...”; como diz Paulo); e, depois, a fim de criar meios e fundos a fim de ajudarem no sustento dos que vivem apenas para pregar e ensinar a Palavra. 

Se você ler II Co 8 e 9 você entenderá qual era o espírito mediante o qual as ofertas em dinheiro eram feitas no ajuntamento dos primeiros discípulos. 

Jesus disse aos judeus que eles deveriam dar o dízimo de seus bens e alimentos (era assim que era feito no Templo; e, descobertas arqueológicas feitas nas ruínas da casa de Caifás, o sumo sacerdote, revela como eram medidos e coletados esses “dízimos”), mas sem esquecer que a verdadeira lei de Deus é feita de justiça, misericórdia e verdade. 

No entanto, já foi a perversão da fé original, desfigurando-se naquilo que chamamos de “Religião Cristã” ou de “Igreja”, o que evocou para si esse papel oficial de “Novo Templo” de Deus na Terra.

Ou seja: para o “Cristianismo” e para a “Igreja” a representação legal de Deus na Terra agora tem neles sua oficialidade. Todavia, essa é uma perversão que fundiu a idéia do Templo como lugar de oficialidade e poder (“chapa branca” de Deus no mundo), mais a oficialidade política e religiosa que os romanos, via Constantino, criaram. 

Assim, “os evangélicos”, por exemplo, brigam pela “igreja” como detentora do “poder fiscal de recolhimento os impostos de Deus”, sem saber que tanto a interpretação legal de Malaquias não cabe nessa nova dispensação da consciência na Graça, conforme o Evangelho; como também não sabem que estão ainda vivendo sob os auspícios da Lei e não da Graça; visto que se colocaram sob o comando de algo que foi instituído para a “igreja” quando ela foi deixando de ser apenas Igreja, conforme a leveza do Evangelho; e conforme o poder que Constantino instituiu, chamando-o de “Cristianismo”.

Esta é a razão pela qual o texto de Malaquias 3, sobre os dízimos, ser o favorito da “igreja” nas questões de contribuições financeiras. Sim, ele supostamente se transfere para a “igreja”, a qual, tendo CGC e Estatuto, vira o “Banco do Dinheiro de Deus”; e o pastor, líder, apostolo, bispo, ou seja lá o que for..., torna-se o “Dono do Banco”; ou, na melhor das hipóteses, no caso de uma gestão menos centrada num homem, então surge o “Conselho Bancário”, que faz gestão do dinheiro de Deus na “igreja”. Ora, eles dizem que se o dinheiro de Deus não passar por eles, tal dinheiro não serve a nenhuma causa divina; não sendo, portanto, segundo eles, “abençoado”.

Tudo engano e manipulação!

O que não percebemos é que o N.T. não se utiliza de Malaquias 3 como Lei da Graça quando se trata de dinheiro. Como já disse, o texto de Malaquias fala do Templo-Estado. A Igreja não é assim! 

Ao escolhermos, seletivamente, Malaquias como o Santo das Contribuições, sem o sabermos, estamos dizendo quatro coisas: 

1) Nosso desejo de que a Igreja esteja para a sociedade assim como o Templo-Estado estava para a população de Israel.

2) Nossa seletividade arbitrária quanto a determinar o que, da Lei, nos é conveniente. 

3) Nossa incapacidade de ver que Malaquias 3 tem sua atualização na Graça em II Co 8 e 9. E sem maldiçoes; evocando a alegria, não o medo. 

4) Nossa ênfase na idéia de que aquele que não contribui é ladrão, põe aqueles que “cobram” no papel de sacerdotes-fiscais dos negócios de Deus na Terra. 


Em Atos 5: 1-11, diz-se que dá quem deseja! Dar sem desejar, ou dar mentindo, gera morte, não vida! 

Ananias e Safira foram exemplarmente disciplinados pela Liberdade que nasce da Verdade; e não a fim de gerar medo legalista na Igreja. Eles morreram por terem traído a Graça de dar ou não dar; de ser ou não. Eram livres para não dar; e, assim, não para mentir ao Espírito Santo! 

Dar não os tornaria “maiores”! Não dar não os tornaria “menores”! Mentir a Deus, todavia, os destruiria! Porém, dar com alegria, abriria para eles um mundo de riquezas interiores e de retornos de bênçãos que são apenas o fruto da própria semeadura feita como generosidade na forma de dinheiro ou bens.

Deus ama a quem dá com alegria!

O que passar disso é "negócio" feito em nome de Deus e que se alimenta da culpa que se põe sobre os ombros ignorantes de quem não sabe que em Cristo tudo já está Consumado!

Portanto, não há barganhas a fazer!

Todavia, como eu disse ao “Jovem Honesto”, o dizimo é parte de todo culto racional e grato. Sua base, todavia, não é a Lei, mas sim a Lei da Graça, da gratidão, da alegria, do reconhecimento do amor e da providencia, do desejo de contribuir para ajudar outros, e, sobretudo, como manifestação de culto a Deus, no qual a alegria grata oferece como culto aquilo que é um “deus” na terra: o dinheiro!

Para mim, dar o dízimo, além de ser tudo o que há pouco lhe disse, é também um ato de vindicação da soberania de Deus sobre nossa existência. O dinheiro é uma Potestade espiritual. Foi a única realidade que Jesus usou para apresentar como um “deus” competindo pelo amor dos homens. Por isso Jesus chamou o dinheiro (Mamon) de “senhor”; e disse que ninguém poderia servir a Deus e às riquezas. Desse modo, quando alguém dá pelo menos 10% do que ganha, tal pessoa está confessando sua gratidão, sua confiança na Provisão, e, também, sua libertação em relação ao poder que os bens tendem a exercer sobre toda alma humana, reclamando um papel divino e de obediência e serviço, como faz todo senhor espiritual. 

O interessante é que Jesus não atribuiu esse poder ao diabo, mas o atribuiu ao dinheiro. 

Na Graça de Deus o dizimo é assim: filho da Lei da Graça, pois, é fruto da gratidão alegre; e não é uma obrigação legal. Todavia, mesmo não sendo uma obrigação legal, é, entretanto, um principio espiritual, o qual carrega em si as bênçãos que correspondem ao significado de um ser um humano ofertar suas posses a Deus, através de bens e serviços aos homens; e fazendo isto com alegria, conforme a Lei da Graça acerca desse assunto, a qual pode ser lida em II Coríntios 8-9.

Quanto a sua questão, digo-lhe o seguinte:

1o Minha prioridade nas minhas contribuições é dar para causas que divulguem o Evangelho como ele é, com pureza de propósitos e conteúdos. Isso pode ser numa “igreja”, pode ser numa missão séria, pode ser a alguém que carregue sozinho o compromisso de fazer algo importante e sério, mas que não conta com ajuda suficiente.


2o Além disso, ajudo pessoas em necessidade; ou, simplesmente, obedeço o impulso interior na alegria que nasce da possibilidade de ajudar alguém que está em necessidade. “Quem dá ao pobre, a Deus empresta”, diz o Provérbio.


3o Também faço isso sem deixar de me comprometer com aquelas coisas, causas, ou meios mediante os quais minha vida é enriquecida espiritualmente. Aliás, Paulo diz que aquele que recebe benefícios espirituais deve fazer beneficiário, com bens materiais, aquele que sobre ele ministra riquezas da Graça; seja como apoio, palavra, ensino ou atenção espiritual. 


No entanto, eu nunca brinco com dinheiro, pois sei que ele é uma Potestade. O lugar mais seguro e útil para o dinheiro, portanto, é sendo usado como parte do culto racional e grato; mediante cujo gesto consciente a gente declara o Senhorio de Cristo sobre Mamon em nossa vida. 

“Dar”, não só é espiritualmente melhor do que receber; mas também carrega em si o principio da vida: a vida é um permanente dar. 

Além disso, Jesus disse que o ato livre, amoroso, carinhoso, responsável e devocional do “doar”, abre comportas espirituais de bem em nosso favor. 

Ou seja: o ato de dar gere uma sincronia de nosso ser com as forças invisíveis e poderosas da generosidade. 

Por isso, é que Ele disse que o ‘retorno’ do ‘dar’ em alegria é desproporcional; posto que você semeia um dízimo de seu ganho, ou, para sua felicidade, até mais que o dízimo; e, como resultado, abrem-se galerias invisíveis de uma graça que sempre se manifesta em favor dos generosos. 

Assim, eu não do o dízimo por causa de Malaquias, nem tampouco com medo de ser “ladrão”, ou de ser vitimado pelo “devorador”. Todas essas coisas morreram com Jesus na Cruz. Nele todos os devoradores foram despojados na Cruz. 

Todavia, não dando por medo, dou, entretanto, em razão da gratidão e da alegria da Graça em mim. 

Portanto, nunca darei uma única oferta se minha motivação for medo (pois, desse modo, o que eu faço de nada vale; sem amor nada aproveita para mim). 

Entretanto, não é porque não temo o devorador que deixarei agora de doar. 

Não! Eu dôo por amor; e por saber que nada é meu; e por crer que tudo o que me vem às mãos, pagas as responsabilidades da vida, o mais deve ganhar significação espiritual filiada à gratidão e ao amor solidário e responsável.

Escolha causas que promovem o Evangelho e abençoam vidas e contribua com alegria; posto que isto é agradável a Deus.

Jesus disse que até mesmo o “administrador infiel” (Lc 16) pôde fazer bom uso do dinheiro que um dia ele havia ganho com esperteza e até desonestidade. Sim, Jesus recomendou que esse dinheiro seja usado para que se faça “amizades espirituais”, as quais, pela gratidão, sempre haverão de nos socorrer na hora da necessidade.

O “administrador infiel” foi “elogiado pelo Senhor” porque apostou em capitais imponderáveis (gratidão semeada na alma de outros), e não no dinheiro. Sim, ele preferiu ficar sem nada, mas semear a bondade e a gratidão, do que guardar o dinheiro e não contar a gratidão de ninguém nem na terra e nem no céu.


Caio Fábio